Para manter seus soldados em estado de atenção, a Alemanha Nazista fez o uso indiscriminado da droga chamada de Pervitin. Médicos militares distribuíram milhões de comprimidos da droga para as tropas do III Reich. Então, não foi apenas o discurso inflamado do Fuhrer que manteve em alerta as tropas nazistas. O rótulo do frasco da droga dizia apenas que era uma "ajuda de alerta", que deveria ser tomada para manter a vigília. Sabemos hoje, que se tratava de uma substância chamada de metanfetamina.
Para manter seus soldados em estado de atenção, a Alemanha
Nazista fez o uso indiscriminado da droga chamada de Pervitin. Médicos
militares distribuíram milhões de comprimidos da droga para as tropas do III
Reich. Então, não foi apenas o discurso inflamado do Fuhrer que manteve em
alerta as tropas nazistas. O rótulo do frasco da droga dizia apenas que era uma
"ajuda de alerta", que deveria ser tomada para manter a vigília. Sabemos
hoje, que se tratava de uma substância chamada de metanfetamina. Mais de 200 milhões de comprimidos foram dados para soldados
da Wehrmacht e da Luftwaffe, entre os anos de 1939 a 1945. Os soldados
alemães apelidaram a substância “Panzerschokolade”. Mesmo o próprio Hitler
tomou metanfetamina por via intravenosa. Na Grã-Bretanha, os jornais da época noticiaram de como o
inimigo estava usando uma "pílula milagrosa". Mas a realidade
para muitos soldados nazistas e pilotos foi o pesadelo de um vício em drogas
horrível. Embora o uso do estimulante era permitido para os soldados manterem longos
períodos de atividade, os efeitos colaterais eram terríveis. Eles incluíram
tonturas, suores, depressão e alucinações. Houveram soldados que morreram de
insuficiência cardíaca e outros que se mataram durante o uso da droga. Em maio
de 1940, um jovem soldado chamado Heinrich Böll escreveu uma carta da linha de
frente para sua família reclamando que ele estava exausto pela guerra. Ele
disse que tinha se tornado “frio e apático”, ele pediu à sua família que
conseguisse um pouco mais da droga. Böll explicava na carta que apenas um
comprimido foi tão eficaz para ficar alerta quanto litros de café forte. Melhor
ainda, a droga parecia fazer todas as suas preocupações desaparecerem e, por
algumas horas, pelo menos, ele estava feliz. Böll mais tarde viria a se
tornar um dos mais famosos escritores do pós-guerra da Alemanha e ganhou o
Prêmio Nobel de Literatura em 1972.
Fonte: Dailymail
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