Pessoas sensíveis a ondas eletromagnéticas fogem de celulares e Wi-Fi




Enquanto a maior parte do mundo busca conexões mais ágeis e celulares mais eficientes, um grupo de americanos quer se ver distante das ondas eletromagnéticas. A zona livre de ondas de rádio na Virgínia Ocidental tornou-se o oasis para essas pessoas, que fogem das dores causadas pela chamada hipersensibilidade eletromagnética.
A doença ainda não é formalmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde. Mas pessoas como Diane Shou conhecem bem os sintomas que a fizeram deixar o marido e os filhos no estado de Iowa em busca de um novo lar, repleto de ar puro e sem nenhuma onda eletromagnética. Diane vive agora em Green Bank, no Estado da Virgína. A chamada zona livre de ondas de rádio possui 33 mil km² onde não há celulares e nenhuma outra conexão de internet funciona. A razão são os diversos telescópios que funcionam na área. Enquanto ainda vivia em Iowa, Diane passava a maior parte do tempo isolada em um espaço construído especialmente para bloquear a entrada de ondas de rádio. "É uma coisa horrível ter de ser um prisioneiro", diz ela. "Você se torna um leproso tecnológico, porque não pode estar em torno de pessoas". Mesmo sem reconhecimento oficial, estima-se que 5% dos americanos possuam algum tipo de sensibilidade eletromagnética.
Fonte: BBC Brasil

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